A sorte está lançada, como diria Asterix. Nenhuma solução mágica ou líder mitológico vai ser capaz de resolver os nossos problemas. Pelo contrário. Tivemos a triste experiência de ver a nossa liderança trabalhando firmemente num vôo solo para êxito pessoal. Não espere nenhuma ação espetacular em favor de nossa classe, porque as peculiaridades são outras, os objetivos passam a ser outros. Tudo passa. Essa é a única certeza, então que passe para melhor. Empunhemos nossa própria bandeira!
Durante muito tempo os corretores de seguros têm relegado para os seus líderes uma tarefa que lhes compete exclusivamente, ou seja, a discussão do seu futuro profissional.
Não é por osmose, inércia, passe de mágica ou geração expontânea que as soluções para o reposicionamento dos corretores de seguros no mercado de seguros vão acontecer.
Perdeu-se muito tempo com uma política de classe fechada, quase secreta, em que prevalecendo-se do entendimento do judiciário de que as questões sindicais são interna corporis, nossa classe foi usada politicamente como trampolim.
Este é o sinal vermelho para que imediatamente tomemos nosso futuro em nossas mãos. A grande oportunidade que temos é o XV Congresso Nacional dos Corretores de Seguros. Acabamos de presenciar a evolução dos seguradores na sua estrutura representativa e não podemos perder terreno num mercado que foi praticamente desbravado e erguido com muito suor dos corretores de seguros. Temos direito a um espaço de coexistência no processo da comercailização de seguros, saúde, previdência, capitalização e outros produtos com sinergia. Temos a legislação a nos apoiar, as entidades de defesa dos consumidores, o Ministério Público e os nossos próprios clientes.
Reagiremos à dominação econômica que nos é imposta, problema que tem sido negligenciado e subestimado pelas lideranças, mas que parece ter vindo à luz, quando ficou evidente a que se prestava realmente a nossa liderança maior de categoria. Página virada na história da nossa classe, que nos sirva de lição a experiência de entregar nas mãos de poucos o nosso destino. Que se organize a nossa representatividade de forma mais democrática e pró-ativa através dos conselhos federal e estaduais, sem o revanchismo e a pequenês com as entidades que não lograram êxuito na nossa defesa institucional. Sem a caça às bruxas, arregacemos as mangas e definamos os nossos rumos à partir de agora, com coragem , determinação e pujança.
Este o espírito guerreiro que devemos levar ao XV Congresso Nacional dos Corretores, assim como toda a gama de diagnósticos e de sugestões, para que, pela primeira vez na história dos nossos eventos saiamos com um documento vigoroso e determinante dos nossos rumos no mercado de seguros. Não podemos sair com mais uma Carta de não sei onde, sob pena de ficarmos eternamente postergando os nossos problemas para o próximo evento, a cada dois anos, ou mesclando eventos regionais, sem que algo de concreto seja realizado em defesa da profissão.
Espero estar levando um alento aos colegas já neste evento, como resultado de iniciativas junto ao Ministério Público Federal que estão prosperando e até mesmo servindo de esteio à proposições altamente fundamentadas para um novo realcionamento dos corretores de seguros com o mercado.
Amigos, se vamos à pescaria temos que nos preparar. Cada enxadada tem que ser uma minhoca. Cada minhoca no anzol, um peixe graúdo. Não vamos mais nos sentar a beira do barranco esperando que depositem os peixes no nosso lago, como que por encanto.
Venho solicitando a atenção de todos há muito tempo para a questão da sobrevivência da nossa profissão e da gestão da representatividade, mas a água bateu nas nádegas.
Vamos fazer um papel decente neste nosso congresso, somar esforços e competências e fazer valer nossa força de categoria profissional competente.
Luís Stefano Grigolin, 43, corretor de seguros, consultor e especialista em tecnologia da informação, jornalista com 29 anos de atuação no mercado segurador.
Durante muito tempo os corretores de seguros têm relegado para os seus líderes uma tarefa que lhes compete exclusivamente, ou seja, a discussão do seu futuro profissional.
Não é por osmose, inércia, passe de mágica ou geração expontânea que as soluções para o reposicionamento dos corretores de seguros no mercado de seguros vão acontecer.
Perdeu-se muito tempo com uma política de classe fechada, quase secreta, em que prevalecendo-se do entendimento do judiciário de que as questões sindicais são interna corporis, nossa classe foi usada politicamente como trampolim.
Este é o sinal vermelho para que imediatamente tomemos nosso futuro em nossas mãos. A grande oportunidade que temos é o XV Congresso Nacional dos Corretores de Seguros. Acabamos de presenciar a evolução dos seguradores na sua estrutura representativa e não podemos perder terreno num mercado que foi praticamente desbravado e erguido com muito suor dos corretores de seguros. Temos direito a um espaço de coexistência no processo da comercailização de seguros, saúde, previdência, capitalização e outros produtos com sinergia. Temos a legislação a nos apoiar, as entidades de defesa dos consumidores, o Ministério Público e os nossos próprios clientes.
Reagiremos à dominação econômica que nos é imposta, problema que tem sido negligenciado e subestimado pelas lideranças, mas que parece ter vindo à luz, quando ficou evidente a que se prestava realmente a nossa liderança maior de categoria. Página virada na história da nossa classe, que nos sirva de lição a experiência de entregar nas mãos de poucos o nosso destino. Que se organize a nossa representatividade de forma mais democrática e pró-ativa através dos conselhos federal e estaduais, sem o revanchismo e a pequenês com as entidades que não lograram êxuito na nossa defesa institucional. Sem a caça às bruxas, arregacemos as mangas e definamos os nossos rumos à partir de agora, com coragem , determinação e pujança.
Este o espírito guerreiro que devemos levar ao XV Congresso Nacional dos Corretores, assim como toda a gama de diagnósticos e de sugestões, para que, pela primeira vez na história dos nossos eventos saiamos com um documento vigoroso e determinante dos nossos rumos no mercado de seguros. Não podemos sair com mais uma Carta de não sei onde, sob pena de ficarmos eternamente postergando os nossos problemas para o próximo evento, a cada dois anos, ou mesclando eventos regionais, sem que algo de concreto seja realizado em defesa da profissão.
Espero estar levando um alento aos colegas já neste evento, como resultado de iniciativas junto ao Ministério Público Federal que estão prosperando e até mesmo servindo de esteio à proposições altamente fundamentadas para um novo realcionamento dos corretores de seguros com o mercado.
Amigos, se vamos à pescaria temos que nos preparar. Cada enxadada tem que ser uma minhoca. Cada minhoca no anzol, um peixe graúdo. Não vamos mais nos sentar a beira do barranco esperando que depositem os peixes no nosso lago, como que por encanto.
Venho solicitando a atenção de todos há muito tempo para a questão da sobrevivência da nossa profissão e da gestão da representatividade, mas a água bateu nas nádegas.
Vamos fazer um papel decente neste nosso congresso, somar esforços e competências e fazer valer nossa força de categoria profissional competente.
Luís Stefano Grigolin, 43, corretor de seguros, consultor e especialista em tecnologia da informação, jornalista com 29 anos de atuação no mercado segurador.
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